domingo, 22 de agosto de 2010

ESCOLA INCLUSIVA

           Atualmente fala-se muito em educação inclusiva. Mas se sabe que as escolas (na grande maioria) não têm profissionais habilitadas para trabalhar com os portadores de necessidades especiais. O que se percebe quando o docente depara-se com um portador de necessidade especial, é um trabalho geralmente de improviso.

A educação escolar significa oferecer aos educandos e portadores de necessidades especiais modos e condições de aprendizagem semelhantes aos demais alunos regulares. Para isso, diversos fatores devem ser levados em conta nos sistemas de ensino, como: formação dos docentes (estes devem ser habilitados), complementações curriculares, preparação da comunidade escolar, espaço físico da escola adequado à necessidade de cada aluno com deficiência e material pedagógico adequado.
           Por exemplo, a inclusão do aluno surdo é um grande desafio que deve ser encarado com muita determinação e envolvimento de todos os que participam do processo: pais, professores, psicólogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais e demais os participantes da escola. O encaminhamento para as classes regulares deverá ser feito após criteriosa avaliação, para que se possa definir com clareza o grau de maturidade linguístico do aluno.
           A integração com o aluno surdo é mais específica ainda em função das características de sua necessidade. Haja vista que, a língua utilizada por um surdo é diferente da utilizada por outra, pois não há uma padronização, como o Braille para cegos. A libras não é um código universal como Braille, que possibilita uma tradução, mas uma interpretação, quando se procura estabelecer uma correspondência entre duas línguas.
             A inclusão, dos portadores de necessidades especiais está acontecendo a passos lentos e de maneira não muito eficaz em nossas escolas. Sabe-se que é preciso que haja uma mudança considerável, ou seja, um esforço para superar velhos paradigmas e acreditar que o movimento realmente é possível e que os alunos incluídos têm potencial e capacidade de produção. Nesse contexto, a postura do professor é fundamental, pois é dele a função principal.
         Compreender a dinamicidade da rede de apoio é compreender que a sociedade como um todo deve ser inclusiva, e deve partilhar das necessidades que envolvem a construção da escola inclusiva” (CELINA BARTOLOTTI, 2001).

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